Os pais, muitas vezes, projetam em seus filhos seus próprios sonhos de vida, projetos de carreira, que ficaram como espécie de metas que não se realizaram, gerando um sentimento de frustração por ideais não vivenciados. Nesse momento, há que se ter cuidado e um bom nível de discernimento para deixar que as escolhas dos filhos sigam um caminho de acordo com os seus interesses e necessidades.
Mas, infelizmente, nem sempre é assim...as
histórias de jovens que fazem escolhas porque os pais assim o querem dá para
preencher algumas páginas de livros.
Sabe-se, segundo diversas pesquisas, artigos e
literaturas sobre o desenvolvimento humano, que a família exerce uma forte
influência na vida e nas escolhas de seus filhos, onde genética e ambiente
formam uma rede que perpassa o humano e, digamos, é determinante na definição
da caminhada desses jovens, bem como, na formação da personalidade.
O contexto esportivo, ele próprio, exerce sobre crianças e adolescentes, um nível de pressão muito grande, em uma fase em que esses jovens estão em plena maturação corporal, em meio à muitas inquietações, onde a perda do
corpo infantil e um novo corpo que se
projeta, bem como, uma crise de identidade natural nessa fase da vida, onde se
encontram em transição, junta-se às fortes e duras cobranças do esporte
escolhido.
Precisamos entender que a criança encontra-se em meio a um círculo de influências, sendo eles, o clube, os árbitros, a torcida, treinadores, pais, sendo que esses dois últimos constituem a tríade treinador-atleta-pais, que em se tratando de contexto esportivo, diríamos que se trata de uma relação fundamental para um desenvolvimento saudável do jovem no esporte.
Existem pais que desenvolvem papéis diferentes nesse contexto, têm aqueles que se envolvem muito pouco com a vida esportiva de seus filhos, têm outros que são altamente críticos e exigentes, exercendo sobre a vida esportiva de seus filhos um alto índide de pressão e ansiedade, existem os pais que se deixam invadir pela emoção em dias de jogo e, tornam-se técnicos fora de campo, contribuindo para que o nível de ansiedade de seu filho aumente, há os que são super protetores, enchendo seus filhos de medos, têm aqueles pais que conseguem estabelecer um equilibrio e sua participação na vida esportiva de seus filhos é altamente positiva, contribuindo decisivamente para o sucesso da carreira de seus filhos atletas. Temos muitos artigos com pesquisas realizadas nessa área, que é de grande interesse da psicologia esportiva, bem como, das teorias do desenvolvimento humano.
Precisamos entender que a criança encontra-se em meio a um círculo de influências, sendo eles, o clube, os árbitros, a torcida, treinadores, pais, sendo que esses dois últimos constituem a tríade treinador-atleta-pais, que em se tratando de contexto esportivo, diríamos que se trata de uma relação fundamental para um desenvolvimento saudável do jovem no esporte.
Existem pais que desenvolvem papéis diferentes nesse contexto, têm aqueles que se envolvem muito pouco com a vida esportiva de seus filhos, têm outros que são altamente críticos e exigentes, exercendo sobre a vida esportiva de seus filhos um alto índide de pressão e ansiedade, existem os pais que se deixam invadir pela emoção em dias de jogo e, tornam-se técnicos fora de campo, contribuindo para que o nível de ansiedade de seu filho aumente, há os que são super protetores, enchendo seus filhos de medos, têm aqueles pais que conseguem estabelecer um equilibrio e sua participação na vida esportiva de seus filhos é altamente positiva, contribuindo decisivamente para o sucesso da carreira de seus filhos atletas. Temos muitos artigos com pesquisas realizadas nessa área, que é de grande interesse da psicologia esportiva, bem como, das teorias do desenvolvimento humano.
Preocupa-nos o nível de exigência e responsabilidades assumidas por
essas crianças, o que isso pode representar no seu sistema de crenças e valores, na sua
percepção de mundo, bem como, quais
as conseqüências no seu desenvolvimento de forma geral.
Pais que apresentam um alto nível
de envolvimento podem representar uma fonte de grande pressão para alguns
jovens. Em outros casos, esta mesma característica dos pais pode ser encarada como fonte de grande incentivo (
HELLSTEDT, 1995). Para que os filhos percebam de forma favorável o envolvimento
de seus pais, Lee e Maclean ( 1997 ) recomendam que os pais conversem com seus filhos sobre a natureza e a
intensidade do seu envolvimento na prática dos jovens. Deste modo, serão comunicados
e discutidas as necessidades do jovens, os anseios dos pais e a função que será
desempenhada por estes.
Mas, o que nós, profissionais da área, podemos fazer?...Deve fazer parte da filosofia do clube estabelecer com os familiares um relacionamento de esclarecimento sobre como conduzir da melhor forma essa relação com a vida esportiva do filho, quais as representações dessa influência para o sucesso da carreira esportiva do jovem, estabelecer um canal de comunicação claro, estabelecer alguns critérios a fim de conduzir de maneira produtiva a tríade relacional TREINADOR-ATLETA-PAIS, a fim de que essa relação seja saudável e venha acrescentar benefícios à vida esportiva de nossos jovens atletas.
Mas, o que nós, profissionais da área, podemos fazer?...Deve fazer parte da filosofia do clube estabelecer com os familiares um relacionamento de esclarecimento sobre como conduzir da melhor forma essa relação com a vida esportiva do filho, quais as representações dessa influência para o sucesso da carreira esportiva do jovem, estabelecer um canal de comunicação claro, estabelecer alguns critérios a fim de conduzir de maneira produtiva a tríade relacional TREINADOR-ATLETA-PAIS, a fim de que essa relação seja saudável e venha acrescentar benefícios à vida esportiva de nossos jovens atletas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário