Sabe-se da importância das relações interpessoais no contexto esportivo, mas principalmente entre o treinador e seus atletas, bem como, o quanto a qualidade dessa relação influencia o clima do grupo.
Portanto entende-se que a compreensão do fenômeno relacional entre treinador e atleta faz-se necessária para que se possa pensar o quanto essa relação é vital para que um grupo ou uma equipe tenha um bom desempenho e bons resultados nos jogos e campeonatos.
Ser treinador, principalmente de esportes de alto rendimento, exige deste profissional uma série de habilidades que nem sempre estão presentes, entre elas podemos citar: perfil de liderança, um bom comunicador, educador, motivador, noções de psicologia, fisiologia e um amplo conhecimento de relações humanas. Como líder que é, deve ter a habilidade de influenciar seus atletas para que trabalhem motivados visando atingir as metas comuns ao grupo e também metas individuais de desempenho.
Mas, como todo líder, não decide sozinho, sendo esse treinador perpassado por diferentes vozes e interesses intrínsecos ao contexto esportivo.
Conforme Samulski (2009), não há outro lugar em que
tantos jovens são encontrados, voluntariamente, submetendo-se à autoridade de
um indivíduo, neste caso o treinador, fato que torna o estudo da liderança
fundamental para o entendimento do rendimento esportivo.
Entende-se que esta díade relacional
treinador-atleta, deve ser pensada a
partir da análise das características dos atletas, do aspecto situacional
desportivo, do contexto sócio-cultural no qual está inserido, assim como dos
fatores pessoais do treinador.
Diante das considerações acima, percebe-se a necessidade de um treinador buscar qualificação profissional e principalmente ter uma boa consciência de si mesmo, ter uma boa auto-estima, ser autoconfiante, ter condições de lidar com situações de estresse e ansiedade causados por um trabalho que vive e sobrevive em cima de resultados.
A liderança para o conhecido treinador de
futebol americano, Vince Lombardi é percebida da seguinte forma: “Não
tenho necessariamente que gostar de meus jogadores e sócios, mas como líder
devo amá-los. O amor é lealdade, o amor é trabalho de equipe, o amor respeita a
dignidade e a individualidade. Esta é a força de qualquer organização.
Um abraço a todos, uma boa leitura e até mais!!!
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